O Axé é um gênero musical surgido no estado da Bahia na década de 1980, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador.
O termo Axé Music é utilizado erroneamente para designar todos os ritmos de raízes africanas ou o estilo de música de qualquer banda ou artista que provém da Bahia. Só que nem toda música baiana é Axé.
A palavra "axé" é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva. Foi anexada à palavra da língua inglesa music pelo jornalista "Hagamenon Brito".
As origens do axé estão na década de 1950, quando Dodô e Osmar começam a tocar o frevo pernambucano em rudimentares guitarras elétricas (batizadas de guitarras baianas) em cima de uma Fobica (um Ford 1929). Nascia o trio elétrico, atração do carnaval baiano que Caetano Veloso chamou a atenção em 1968 na canção "Atrás do Trio Elétrico".
Uma nova geração de estrelas aparecia para o Brasil: Lazzo, Banda Reflexus, Sarajane, Cid Guerreiro (do Ilariê, gravado por Xuxa), Chiclete com Banana, Banda Cheiro de Amor com Márcia Freire e Margareth Menezes, à primeira a engatilhar carreira internacional, com a bênção do líder da banda americana de rock Talking Heads, David Byrne.
Pouco tempo depois, o "Olodum" estaria sendo convidado pelo cantor e compositor americano "Paul Simon" para gravar participação no disco "The Rhythm of The Saints".
Brown criou a Timbalada e paralelo a isso lancou 2 discos solos. Desenvolveu um trabalho social e cultural de alta relevância entre a população da comunidade carente do Candeal, com a criação do espaço cultural Candyall Guetho Square.
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